A luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário é uma bandeira histórica dos trabalhadores e trabalhadoras que necessitam de tempo razoável de descanso, para o convívio com a família e na vida social, para estudo e de lazer. Na sua luta de resistência por melhores condições de trabalho e de vida, nada mais justo do que a redução das extenuantes jornadas de trabalho, bandeira histórica e justa de ser sempre levantada, mais ainda, hoje, em meio a ofensiva do capital e seus governos de turno contra os direitos das classes trabalhadoras em todo o mundo, por mais e maiores lucros e fazer frente a sua crise agônica. No Brasil, o atual governo de coalizão reacionária do pelego-mor Luiz Inácio segue religiosamente os ditames do FMI do receituário de déficit zero e prioridade no 1 no pagamento à oligarquia financeira internacional e bancos brasileiros dos juros escorchantes da dívida pública. E, até agora, não cumpriu suas promessas de campanha de rever as draconianas “Reforma Trabalhista” e “Reforma da Previdência” de Temer e Bolsonaro, nada fez para os camponeses sem terra e tudo deu ao que o “agronegócio” exigiu. Como não bastasse tudo isto e com a desculpa de garantir “governabilidade”, além de ter entregado grande parte do Orçamento da União para a canalha do centrão do coronelão Arthur Lira, agora anuncia um pacote de cortes, que como sempre, atinge a saúde, educação e demais programas sociais de moradia, auxílios aos empobrecidos, etc.
A necessidade e legitimidade da luta pela derrubada da escala 6×1 e ante o peleguismo que domina as centrais sindicais, cresceu nas redes sociais manifestações de repúdio e pela revogação de tal extenuante jornada de trabalho. Estão convocados protestos em várias capitais do País para o dia 15 próximo e até os órgãos do monopólio de imprensa foram obrigados a repercutir o assunto. Os reacionários da extrema-direita defensores da exploração dos trabalhadores já soltaram seus berros em defesa da manutenção da escala 6×1 e maquinam impedir a tramitação do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) contra a escala 6×1 com a falsa acusação de que tal PEC propõe uma escala de 4×3, como se fosse isto o maior dos absurdos, além do que qualquer projeto em sua tramitação sofre modificações. A tropa da patronal sanguessuga, que vive à custa do sangue e suor dos trabalhadores submetidos a jornadas de trabalho extenuantes e de salários de fome, também dá seus urros, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e demais exploradores do trabalho alheio, já alardeiam demissões em massa. Indiferentes que são ao crescimento assustador de gerações de trabalhadores adoecidos física e mentalmente, tão obrigados que se acham aos ditames do capital, e marcadas com os maiores índices de afastamento e suicídios como nunca antes vistos.
Por isso, é tarefa da ordem do dia dos lutadores classistas, dentre outras importantes e urgentes demandas do povo como terra pra quem nela vive e trabalha e aumento salarial, derrubar esse tacanho regime de trabalho, há anos esmagando vidas e mentes de nosso povo, principalmente da juventude, a serviço do incremento do lucro de grandes burgueses e latifundiários, serviçais do imperialismo, principalmente ianque (Estados Unidos). Trata-se de não só pôr abaixo essa escala 6×1, mas incrementar a luta pela redução da jornada sem redução de salários, bem como exigir a revogação da “Reforma Trabalhista” e “Reforma da Previdência” e de todas as leis antipovo e vende-pátria. O senhor Luiz Inácio, na campanha pelo terceiro mandato, na verdade apenas cacarejou a revogação dessas “Reformas”, pois sabia que não moveria uma palha sequer neste objetivo. E assim tem sido, não cumpriu o prometido e nada fez para os camponeses em luta pela terra a não ser mais repressão e silêncio cúmplice ante a violência dos paramilitares bolsonaristas do “Invasão Zero”. Mais ainda, presenteia as massas com novo pacote de cortes de verbas na educação, saúde e programas sociais, agravando a miséria das amplas massas e para escamotear a crise de decomposição do capitalismo burocrático no País. São estas as perspectivas para 2025 do governo da “União e Reconstrução”!
A única forma de assegurarmos os direitos do povo é com a mobilização massiva dos trabalhadores e trabalhadoras, no campo e na cidade, impulsionando o caminho da Greve Geral de Resistência Nacional para pôr abaixo todas essas medidas antipovo, vende-pátria e obscurantistas que obedecem à histórica lógica de exploração e opressão de nosso povo e de subjugação da Nação.
Abaixo a escala 6×1!
Pela implementação imediata das 40 horas semanais sem a redução de salários e por um cronograma de redução progressiva para as 36 horas semanais!
Terra a quem nela vive e tralha!
Abaixo o pacote de cortes de Lula/FMI!
Pela Greve Geral de Resistência Nacional!
Baixe aqui o boletim: Abaixo a esgotante escala 6×1!
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